sexta-feira, 24 de agosto de 2007

O Reino dos reinos

Quando vemos as histórias dos grandes reinos do planeta, vemos que eram importantes e vastos, e que sempre tinham como motivo de sua expansão a ganância humana, marcada pela figura do rei e de seus tiranos, os poderosos e cruéis exércitos.



Mas podemos constatar a existência de um Reino que contraria a todos estes, por ser invisível, eterno, não ganho por força e nem por violência, mas semeado nos corações.



Por este Reino, João Batista dedicou sua vida para anunciá-lo, confrontando a hipocrisia e todo valor contrário aos do Reino Eterno, chamando todos os homens ao arrependimento de seus pecados e com isso, preparando-os para o encontro com o Rei.



A Mensagem a respeito deste Reino confundiu a mente dos homens, pois ele prioriza os fracos, os pobres de espírito, os humildes, as crianças e até aqueles que começam tudo de novo, nascendo de novo, tornando-se como criança, para assim herdar o reino.



Um Reino que não se entra por merecimento e menos ainda por méritos, mas pela Graça, um favor imerecível e inestimável concedido pelo Rei.



Não se pode merecer simplesmente pelo fato de que o próprio Rei ter vindo pessoalmente buscar futuros suditos, e por não ter vindo em toda a sua glória, e sim humildemente como um servo, Ele foi humilhado, muitos nem deram crédito à sua pregação.



Para que pudéssemos entrar no Seu Reino Eterno, Ele se fez como nós.



Ele se limitou a viver segundo as normas do nosso reino falido, se submeteu ao julgamento falho e distorcido de nossas autoridades, e sendo julgado segundo a aparência e não segundo sua justiça e santidade, Ele foi condenado a Morte.



Todas as regras de justiça de nosso reino foram cumpridas Nele, quando a Própria Justiça de Deus (encontrada na plenitude do Rei) foi tida como injustiça pelos homens, e injustamente foi desprezada pelos homens.



A Justiça de Deus foi julgada como injustiça, quando o único que poderia ser considerado justo por si próprio diante de Deus, foi condenado como o mais injustos de todos os homens.



Por ter se vindo como nós, esvaziando-se de seus atributos divinos e reais, o Rei confirmou o fato de que nenhum ser humano pode se auto-justificar diante de Deus, pois Ele é a própria Justiça de Deus, tão desprezada pelos homens.



Através dele os homens podem se Justificados, e serem Feitos Nele e Por Ele, justificados diante de Deus.



O Próprio Rei Eterno se entregou nas mãos das autoridades temporais, pois este não era seu Reino, e cabia-lhe pagar o preço pelo ingresso dos novos súditos ao Reino Eterno.



Para fazer com que fossemos dignos e aceitos em seu Reino, O Rei pagou um alto preço: receber em si mesmo a punição que nós mereceríamos, e isto lhe custou todo o seu sangue, chagas em seu Corpo, e uma horrível morte na cruz, punição para os piores pecadores.



Ele foi sempre manso, humilde, misericordioso, e até na hora de seu sofrimento, dor, separação de Seu Pai Eterno, e morte, ainda cumpriria sua missão, ganhando como súdito um rejeitado ladrão, que reconheceu que estava diante do Rei Eterno.



Este Reino não é Político, mas sim espiritual e tem sua sede provisória nos corações de todo aquele que se rende ao Rei, e deixam que Ele instale Seu Trono e senhorio em suas almas.



Hoje mesmo pode estar havendo uma batalha, onde o Rei envia seus embaixadores para convidar novos suditos, e eles encontram forte oposição e rejeição destes para o domínio do Rei em seus corações.



Quem sabe o rei está te convidando a se entregar a Ele, ser seu amigo, recebendo o dom da graça e perdão que Ele conquistou na Cruz do Calvário e aceitá-lo como seu salvador ?

Quem sabe você não tem percebido, por estar trancado na masmorra do egoísmo, no calabouço do medo, nas prisões da insegurança, nas correntes da dúvida ou na poço dos traumas e decepções da vida ?

Será que você não está escondido atrás da muralha do orgulho e da auto-suficiência ?

Enquanto isso, o Rei humildemente te chama, espera por ti, anseiando pelo dia em que você levantará a bandeira branca e se renderá a Ele para todo sempre.

Aqueles que aceitam o convite e se rendem ao Rei, se tornam automaticamente não apenas suditos, mas amigos, herdeiros, arautos e recebem a promessa de habitar no novo reino com sede nos céus.

Promessa que é selada pela ardente e viva esperança do retorno do Rei, para levar-nos ao novo Reino quer estejamos vivos, quer já tenhamos se despedido desta curta existência temporária, tendo plena certeza disso, pois Ele mesmo disse: "Eu sou a ressureição e a vida, quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá." (João 11:25)

Sabemos que Ele é o mesmo ontem, hoje, e eternamente , e que céu e terra passarão, mas suas palavras jamais passarão, e por isso, clamamos: "Maranata, Ora vem, Senhor Jesus ! "

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