quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Antíteses Divinas

Existem coisas que não podem ser entendidas por completo, mas que podem ser sentidas profundamente no interior de nossas almas.

Um Amor tão grande daquele que morreu para me dar vida, como entenderei ?

Como poderia eu entender que, as feridas em seu corpo puderam servir para curar as feridas da minha alma ?

Como entenderei o amor daquele que mesmo sendo santo e eterno, se rebaixou de Filho de Deus para Filho do Homem, para fazer de mim, um simples mortal e pecador, filho de Deus com a breve promessa da vida eterna ?

Como poderia entender um amor tão grande, daquele que mesmo sendo Santo, morreu na cruz condenado como se fosse criminoso, por um pecador que merecia estar ali em Seu lugar ?

Como poderia entender a razão que fez com que o Eterno Rei dos reis se submetesse à autoridade falível de reis humanos fracos e temporais ?

Se eu pudesse entender a Deus, eu não seria humano e nem Ele seria Deus.

Como poderia entender que o criador infinito habitou na finitude do útero de uma criatura Dele ?

Haveria como explicar o dia que o Eterno nasceu como um simples mortal ?

E como Entender que o Pai da Eternidade se fez filho mortal por um momento ?

E como entender o dia que o Deus menino olhava para as estrelas que Ele mesmo havia criado e sabe o nome de cada uma ?

Não tenho razões e nem porquês, mas como explicar a paz tão grande que sinto hoje ?

E quando as ondas da vida batem em meu barco, eu olho para o alto, clamo a Ti, e logo tenho paz, como posso explicar isso ?

Não consigo Te entender plenamente, Senhor, mas sei que estás comigo, e que quando orou e pediu que o Pai salvasse todos aqueles que ouvissem falar de Ti e cressem, sinto que de alguma forma meu nome estava incluído lá.

Sei que Tua Morte na cruz me trouxe vida, e que você nasceu nesta Terra para que eu pudesse crer em Ti, deixar meu velho Homem morrer contigo naquela Cruz e Nascer de novo pelo poder da sua ressurreição, para estar pronto para ir para o céu de onde Tu vieste.

E ainda que tudo pareça ser contrário, ainda que a vida seja dura e que haja dores, Sei que ainda habitarei Contigo para Sempre.

" Por isso não desfalecemos; mas ainda que o nosso homem exterior se esteja consumindo, o interior, contudo, se renova de dia em dia.

Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória;

não atentando nós nas coisas que se vêem, mas sim nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, enquanto as que se não vêem são eternas. "
(2 Coríntios 4:16-18)

Ah, e com relação ao Entender um amor tão grande, acho que não deve mesmo ser entendido, pois Ele mesmo Disse:

"Naquela mesma hora exultou Jesus no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos; sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado."
(Lucas 10:21)

Uma Criança não conhece muito de seus pais, mas não precisa de nada disso para amá-los e nem para ser amada por eles, ama porque ama e ponto final.

Eu quero te amar como criança, pois para Ti, ó Eterno, serei sempre uma criança !

sábado, 10 de novembro de 2007

Além de Nicodemus

Ao iniciar a leitura dos primeiros capítulos do Evangelho de Jesus segundo escreveu João, iremos nos deparar com um diálogo interessante entre Jesus e um dos líderes dos Judeus, Nicodemus.
Num Contexto histórico interpretativo, veremos que Nicodemus demostra certa fascinação pelo modo de vida e, porque não dizer, pela doutrina/prática espiritual de Jesus.

Certamente ele via em Jesus uma perfeita sintonia entre o discurso e a vida, as palavras e as atitudes e isso lhe trazia admiração, pois Jesus realmente agia como pregava, e por isso, dava muitos frutos.

Podemos em contraponto supor que havia também certo cansaço ou desilusão com a religiosidade morta, cheia de regras, rotineira e vazia que ele vivia.
Crer em um Deus engessado pelas práticas da religião e depois ver que existe algo além disso (uma interação entre Deus e os homens) deve ter sido a razão que levou Nicodemus a procurar por Jesus.

Outro ponto interessante que deve ser ressaltado é o fato de Nicodemus ter ido falar com Jesus à noite, talvez por temer retaliações por parte do povo, dos fariseus ou dos outros sacerdotes.

Mas esse medo ou cautela não era maior do que a sede por conhecer o Deus Vivo que Aquele Rabi Nazareno tanto falava, honrava e demonstrava em sinais e milagres.

Ele demostra isso claramente em suas palavras, que em uma releitura prática deveriam dizer: "Nós sabemos que você veio de Deus, pois vemos que você não apenas fala Dele, mas seus atos e os sinais e milagres que você opera, demostram que Ele está contigo."

Jesus Sabia que Nicodemus sentia em seu coração o desejo de viver a fé desta maneira e por isso, disse que para ver o reino de Deus era necessário nascer de novo.

Esse termo não foi entendido por Nicodemus, pois ele não associou o novo nascimento com o Nascer de Deus (no Mundo Espiritual), mas sim o nascer no mundo natural.

Jesus então explica que o nascer natural (da carne) nos torna seres humanos, mas o nascer do Espírito, gera seres espirituais, os filhos de Deus.

Para explicar o novo nascimento, Jesus apresenta dois elementos : a água e o Espírito, os quais estão diretamente ligados ao arrependimento, perdão dos pecados, redenção, adoção como filhos de Deus, nova consciência, processo de regeneração, nova vida e arrebatamento.

A água simboliza o batismo, que era um ritual de purificação somente para os não-judeus, mas que estava sendo aplicado por João Batista (que preparou o caminho de Jesus).
Ele está associado ao desejo de mudança de vida, ao arrependimento e à purificação.
As referências bíblicas sobre o batismo são: João 1:19-37, Mateus 3, Marcos 16:15-16, atos 2:14-47, Gálatas 3:26-29, Romanos 6:3-11, colossenses 2:8-15, 1Pedro 3:11-22).

O Espírito diz respeito à regeneração produzida pelo Espírito Santo, uma transformação da natureza carnal, pecadora e adâmica pela Natureza espiritual, santa e segundo à imagem de Jesus Cristo.

O Espírito Santo é o consolador, aquele que foi mandado por Deus para ficar no lugar de Jesus aqui na Terra, para não nos deixar orfãos.
Ele nos guia em toda verdade (João 14:15-26, 16:5-14), Ele transforma a nossa natureza, retirando os frutos da carne e produzindo os do Espírito (Gálatas 5:16-25).

Para concluir, gostaria de explanar um pouco sobre o motivo principal para toda essa obra de Deus: Seu grande amor pela humanidade (João 3:16, Romanos 5:6-21).

Esse grande amor é a razão de Deus ter todo esse cuidado por nós e Jesus ter nos amado muito mais que sua própria vida (João 15:12-13, João 10:14-18)

Vemos no final do texto (do versículo 14 até o 21) que Jesus explica a Nicodemus o grande amor do Pai, o plano da salvação, o perdão de nossos pecados pela sua morte na cruz e a rejeição daqueles que não desejam sair das trevas, nem nascer de novo, mas somente viver escondidos atrás da religiosidade morta, os quais seriam julgados e condenados não somente pelo seus pecados, mas por negar tão grande salvação e perdão, se julgando santos demais e pensando não ter necessidade.

Creio que é dever de todos os cristãos procurarem viver um cristianismo Vivo, que não se resume apenas aos rótulos religiosos/denominacionais, aos dogmas de fé ou doutrinas, mas sim uma fé viva, uma experiência de comunhão diária com Deus, um bom relacionamento com nosso próximo, um desejo de obedecer à Palavra de Deus por amor a Deus, procurando sempre ser da maneira que Nosso Pai Celestial quer que sejamos: seus filhos santos e amados, discípulos de seu Filho Unigênito, Jesus Cristo.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

O Filho e o cordeiro

É interessante como o povo gosta de pintar o quadro de um deus mau e cruel que pune severamente um Ser Humano Bonzinho Perfeito Santíssimo...

Creio que Deus é amor, mas a justiça também é um de seus atributos.

Pela Justiça e amor, Ele decidiu provar Abrãao para testar o amor dele e se ele entregaria seu único Filho Isaque por amor ao Senhor em quem cria e servia.

Abrãao, mesmo sentindo muita dor em seu coração, foi até o fim, quase entregando seu filho em sacrifício ao Senhor.

Mas Deus é misericordioso e viu que Abrãao verdadeiramente O amava, mas que não conseguiria suportar a perda do filho.

Depois disso, Abrãao ficou sendo conhecido até hoje como Pai da Fé e amigo de Deus.

Deus então poupou o filho e deu um cordeiro.

O povo de Israel cresceu, foi para o exílio, e lá novamente o cordeiro foi a salvação do povo de Israel contra o julgamento do corrupto povo do Egito.

Veio a Lei, e o cordeiro ainda era a prova do amor de Deus e a obra da expiação temporária dos pecados.

Mas um simples cordeiro nunca poderia apagar definitivamente o preço da condenação eterna do homem, nem aplacar a justiça de um Deus santo, que havia visto toda a maldade do homem sobre a Terra até aquele dia.

O cordeiro deveria ter a semelhança do homem pecador, mas sem pecado...

Em uma Sexta-Feira, no Monte Gólgota, Deus ignorou o sacrifício do cordeiro lá no Templo para prover o Seu Filho Unigênito, o melhor de tudo o que tinha, como o seu Cordeiro para os Homens.

Sentindo uma dor muito mais forte daquela que Abrãao Sentiu, pois este estava triste enquanto pensava na possibilidade da morte de seu filho Isaque, mas que seria entregue a um Amigo, o Deus Eterno.

Enquanto Deus entregava um Filho muito mais precioso para uma humanidade que o ignorava, Mas mesmo assim, por sua grande misericórdia e amor, Ele foi até o fim e sacrificou o Filho por Nós.

Agora, Será que podemos chamar de mau, cruel e injusto, um Deus que entrega a Si mesmo para pagar o preço dos pecados de seres humanos pecadores, culpados, ingratos e auto-justificadores de si mesmos ?

Ele não precisava fazer isso, mas fez...

Ele era o Juiz que estava prester a condenar o réu, mas havia a possibilidade de pagar uma alta fiança para evitar a condenação, e Ele saiu da posição de Juiz, assumiu a de Réu, pagou o alto preço da Fiança, voltou para seu Lugar de Juiz e disse: "Está Pago, Você está Livre !"

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

O Reino dos reinos

Quando vemos as histórias dos grandes reinos do planeta, vemos que eram importantes e vastos, e que sempre tinham como motivo de sua expansão a ganância humana, marcada pela figura do rei e de seus tiranos, os poderosos e cruéis exércitos.



Mas podemos constatar a existência de um Reino que contraria a todos estes, por ser invisível, eterno, não ganho por força e nem por violência, mas semeado nos corações.



Por este Reino, João Batista dedicou sua vida para anunciá-lo, confrontando a hipocrisia e todo valor contrário aos do Reino Eterno, chamando todos os homens ao arrependimento de seus pecados e com isso, preparando-os para o encontro com o Rei.



A Mensagem a respeito deste Reino confundiu a mente dos homens, pois ele prioriza os fracos, os pobres de espírito, os humildes, as crianças e até aqueles que começam tudo de novo, nascendo de novo, tornando-se como criança, para assim herdar o reino.



Um Reino que não se entra por merecimento e menos ainda por méritos, mas pela Graça, um favor imerecível e inestimável concedido pelo Rei.



Não se pode merecer simplesmente pelo fato de que o próprio Rei ter vindo pessoalmente buscar futuros suditos, e por não ter vindo em toda a sua glória, e sim humildemente como um servo, Ele foi humilhado, muitos nem deram crédito à sua pregação.



Para que pudéssemos entrar no Seu Reino Eterno, Ele se fez como nós.



Ele se limitou a viver segundo as normas do nosso reino falido, se submeteu ao julgamento falho e distorcido de nossas autoridades, e sendo julgado segundo a aparência e não segundo sua justiça e santidade, Ele foi condenado a Morte.



Todas as regras de justiça de nosso reino foram cumpridas Nele, quando a Própria Justiça de Deus (encontrada na plenitude do Rei) foi tida como injustiça pelos homens, e injustamente foi desprezada pelos homens.



A Justiça de Deus foi julgada como injustiça, quando o único que poderia ser considerado justo por si próprio diante de Deus, foi condenado como o mais injustos de todos os homens.



Por ter se vindo como nós, esvaziando-se de seus atributos divinos e reais, o Rei confirmou o fato de que nenhum ser humano pode se auto-justificar diante de Deus, pois Ele é a própria Justiça de Deus, tão desprezada pelos homens.



Através dele os homens podem se Justificados, e serem Feitos Nele e Por Ele, justificados diante de Deus.



O Próprio Rei Eterno se entregou nas mãos das autoridades temporais, pois este não era seu Reino, e cabia-lhe pagar o preço pelo ingresso dos novos súditos ao Reino Eterno.



Para fazer com que fossemos dignos e aceitos em seu Reino, O Rei pagou um alto preço: receber em si mesmo a punição que nós mereceríamos, e isto lhe custou todo o seu sangue, chagas em seu Corpo, e uma horrível morte na cruz, punição para os piores pecadores.



Ele foi sempre manso, humilde, misericordioso, e até na hora de seu sofrimento, dor, separação de Seu Pai Eterno, e morte, ainda cumpriria sua missão, ganhando como súdito um rejeitado ladrão, que reconheceu que estava diante do Rei Eterno.



Este Reino não é Político, mas sim espiritual e tem sua sede provisória nos corações de todo aquele que se rende ao Rei, e deixam que Ele instale Seu Trono e senhorio em suas almas.



Hoje mesmo pode estar havendo uma batalha, onde o Rei envia seus embaixadores para convidar novos suditos, e eles encontram forte oposição e rejeição destes para o domínio do Rei em seus corações.



Quem sabe o rei está te convidando a se entregar a Ele, ser seu amigo, recebendo o dom da graça e perdão que Ele conquistou na Cruz do Calvário e aceitá-lo como seu salvador ?

Quem sabe você não tem percebido, por estar trancado na masmorra do egoísmo, no calabouço do medo, nas prisões da insegurança, nas correntes da dúvida ou na poço dos traumas e decepções da vida ?

Será que você não está escondido atrás da muralha do orgulho e da auto-suficiência ?

Enquanto isso, o Rei humildemente te chama, espera por ti, anseiando pelo dia em que você levantará a bandeira branca e se renderá a Ele para todo sempre.

Aqueles que aceitam o convite e se rendem ao Rei, se tornam automaticamente não apenas suditos, mas amigos, herdeiros, arautos e recebem a promessa de habitar no novo reino com sede nos céus.

Promessa que é selada pela ardente e viva esperança do retorno do Rei, para levar-nos ao novo Reino quer estejamos vivos, quer já tenhamos se despedido desta curta existência temporária, tendo plena certeza disso, pois Ele mesmo disse: "Eu sou a ressureição e a vida, quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá." (João 11:25)

Sabemos que Ele é o mesmo ontem, hoje, e eternamente , e que céu e terra passarão, mas suas palavras jamais passarão, e por isso, clamamos: "Maranata, Ora vem, Senhor Jesus ! "

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Jesus Chorou (Eduardo Zechini)

"Jesus Chorou."
(João 11:35)

O Verbo definitivamente se fez carne e habitou entre nós.

Será que o homem Jesus tinha alguma coisa que chamasse a atenção para si?

Era Ele um homem mais bonito do que os demais? Tinha Ele graça e beleza aos olhos do mundo?
Será que ele foi um empresário de sucesso, que chamou Pedro e Tiago para abrir uma empresa de pesca, atirar a rede para a direita todos os dias, faturar muito dinheiro e levar uma vida confortável?

Seria Jesus (o filho amado em quem o Espírito de Deus se compraz), um homem livre das aflições deste mundo?

Vamos ver se, aos olhos humanos, Jesus teria sido um homem de sucesso.

Ele nasceu em condições precárias. Pertenceu à classe dos judeus rudes e pobres.
De acordo com o profeta Isaías, sua aparência seria como a “raiz de uma terra seca”, não tendo beleza aos olhos humanos.
Chegou à meia idade solteiro, rejeitado por sua própria família, e logo em seguida, rejeitado por sua própria igreja.
Ele orou, e sua oração não foi atendida. “Pai, afasta de mim este cálice!”
Foi traído com um beijo e acusado injustamente.
Foi preso, injuriado e humilhado. Seus amigos o abandonaram.

Ele curou a tantos, e creia em mim, alguns deles estavam na multidão pedindo para que o crucificassem. “Caifás tem razão, ele busca a sua própria glória, quer fazer-se a si mesmo um deus.”
Ele foi levantado na cruz. “Você não é o filho de Deus? Liberte-se a si mesmo!”

Finalmente Ele morreu.
O mundo acabou de dizer quem foi Jesus.
Satanás terminou a sua obra. Os anjos se calaram.
O corpo sem vida assinava o decreto de derrota enquanto a placa anunciava “Jesus Cristo Rei dos Judeus”.

Mas alguém ainda não havia se pronunciado.

Alguém apenas contemplava!

O Alfa e Omega, o grande El Shadday, criador dos céus e da terra, cingido em sua glória e poder, levantou-se do trono e o Universo estremeceu.

Era meio dia, e o céu fez-se negro como a noite. O chão tremeu, pedras rolaram do monte, e a multidão que festejava a vitória, calou-se.
Olhos atônitos procuraram ao redor, com espanto, com surpresa, com temor, o corpo de Jesus.

“Ai, ai, ai...verdadeiramente, este era o Filho de Deus!”

Nenhum olho humano viu o espírito de Jesus receber poder, honra e glória.

Nenhum homem ouviu o grito de ódio de satanás enquanto Jesus lhe tomava as chaves do inferno e da morte.

Caifás, Pilatos, os soldados romanos, nenhum deles presenciou Jesus se assentando à direita do trono de Deus.

Apenas um homem viu tudo isto: Um pobre ladrão, humilde, que adorou a Jesus enquanto todos O condenavam, que prostrou-se diante dele, enquanto todos O crucificavam.

Este esteve, naquele mesmo dia, com Jesus no paraíso, recebendo com Ele a coroa da vida, ainda que o mundo o julgasse indigno!

“Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para confundir os sábios; e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as fortes” (I Corínthios 1:27)

Jesus derramou lágrimas. Sentiu medo. Sua oração não foi respondida. Guardou silêncio, recebeu o cuspe, engoliu o escárnio, recebeu os cravos, gritou: “Pai, por quê me abandonaste?” Viu sua mãe chorando. Bebeu vinagre, entregou seu espírito, foi sepultado.

Quantas vezes Ele chorou ?
Quantas batalhas suportou ?

Coloque o seu ouvido no peito de Jesus, ouça seu coração batendo acelerado, ouça sua respiração ofegante, veja o medo em seus olhos. Veja suas lágrimas!

Verdadeiramente, o Verbo fez-se carne! Verdadeiramente, Ele habitou entre nós, como nós, por nós!

(Eduardo Zechini)

A cruz antiga e a nova (A. W. Tozer)

Totalmente sem aviso e despercebida, uma nova cruz surgiu nos círculos populares evangélicos nos tempos modernos. Parece-se com a antiga cruz, mas é diferente: as semelhanças são superficiais; as diferenças, fundamentais.

Desta nova cruz brotou uma nova filosofia da vida cristã, e dessa nova filosofia proveio uma nova técnica evangélica - um novo tipo de reunião e uma nova espécie de pregação.

Esta nova evangelização emprega a mesma linguagem da antiga, mas seu conteúdo não é o mesmo e a sua ênfase não é como antes.

A cruz antiga não fazia barganhas com o mundo. Para a jactanciosa carne de Adão, ela significava o fim da jornada. Punha em execução a sentença imposta pela lei do Sinai.

A nova cruz não se opõe à raça humana; ao contrario, é uma companheira amigável e, se corretamente entendida, é fonte de oceanos de boa e limpa diversão e de inocente prazer. Ela deixa Adão viver sem interferência.

A motivação da sua vida não sofre mudança; o seu prazer continua sendo a razão do seu viver, só que agora ele se deleita em cantar coros e em ver filmes religiosos, em vez de cantar canções obscenas e beber bebidas alcoólicas fortes.

A tônica ainda está no prazer, embora agora a diversão esteja agora num superior plano moral, se não intelectual. A nova cruz estimula uma abordagem evangelística nova e inteiramente diversa.

O evangelista não exige renuncia da velha vida para que se possa receber a nova.
Ele não prega contrastes; prega similaridades.
Procura caminho para o interesse do público, mostrando que o cristianismo não faz exigências desagradáveis; ao invés disso, oferece a mesma coisa que o mundo oferece, só que num nível mais alto.

Seja o que for que o mundo enlouquecido pelo pecado reclame para si no momento, com inteligência se demonstra que exatamente isso o evangelho oferece, só que o produto religioso é melhor.

A nova cruz não destrói o pecador; redireciona-o. Aparelha-o para um modo de viver mais limpo e mais belo e poupa o seu respeito próprio. Àquele que é auto-afirmativo, ela diz: "Venha e afirme-se por Cristo". Ao egoísta diz: "Venha e exalte-se no Senhor".

Ao que procura viva emoção diz: "Venha e goze a vibrante emoção do companheirismo cristão".

A mensagem cristã sofre torção na direção da moda em voga, para que se torne aceitável ao publico.
A filosofia que está por trás desse tipo de coisa pode ser sincera, mas sua sinceridade não a faz menos falsa. É falsa porque é cega.
Falta-lhe por completo todo o significado da cruz.

A antiga cruz é um símbolo de morte. Ela representa o abrupto e violento fim do ser humano. Na época dos romanos, o homem que tomava sua cruz e se punha a caminho já tinha dito adeus a seus amigos. Não voltaria. Estava saindo para o término de tudo.
A cruz não fazia acordo, não modificava nada e nada poupava; eliminava o homem, completamente e para sempre. Não procurava manter boas relações com a sua vítima. Feria rude e brutalmente, e, quando tinha terminado o seu trabalho, o homem já não existia.

A raça de Adão está sob sentença de morte. Não há comutação nem fuga. Deus não pode aprovar nenhum fruto do pecado, por mais inocente ou belo pareça aos olhos dos homens.

Deus salva o indivíduo liquidando-o e, depois, ressuscitando-o para uma vida nova.

A evangelização que traça paralelos amistosos entre os caminhos de Deus e os dos homens é falsa para Bíblia e cruel para as almas de seus ouvintes.

A fé crista não é paralela ao mundo; secciona-o. Quando vimos a Cristo, não elevamos a nossa velha vida a um plano mais alto; deixamo-la aos pés da cruz.

O grão de trigo tem de cair no solo e morrer.

É preciso que nós, que pregamos o Evangelho, não nos consideremos como agentes de relações públicas enviados para estabelecer boa vontade entre Cristo e o mundo.

É preciso que não nos imaginemos comissionados para tornar Cristo aceitável ao grande comércio, à imprensa, ao mundo dos esportes ou à educação moderna.

Não somos diplomatas, mas profetas, e a nossa mensagem não é um acordo, mas um ultimato. Deus oferece vida, não porém uma velha vida melhorada. A vida que Ele oferece é vida posterior à morte.

É vida que se mantém sempre no lado oposto ao da cruz. Quem quiser possuí-la, terá de passar sob a vara. Terá de repudiar-se a si próprio e aquiescer-se à justa sentença de Deus que o condena.

Que significa isso para o indivíduo, para o condenado que desejar achar vida em Cristo Jesus?

Como poderá esta teologia ser transferida para a vida?
Simplesmente, é preciso que ele se arrependa e creia. É preciso que ele abandone os seus pecados e então prossiga e abandone a si mesmo. Que não cubra nada. Que não procure fazer acordo com Deus, mas incline a cabeça para o golpe do severo desprazer de Deus e reconheça que merece morrer.
Feito isso, que ele contemple com singela confiança o Senhor ressurreto, e do Senhor lhe virão vida, renascimento, purificação e poder.

A cruz que deu cabo a vida terrena de Jesus agora põe fim ao pecador; e o poder que levantou Cristo dentre os mortos agora o ressuscita para uma nova vida ao lado de Cristo.

A qualquer que faça objeção a isso ou que o considere meramente como uma estreita e particular visão da verdade, permita-me dizer que Deus fixou Seu caminho de aprovação nesta mensagem, desde os dias de Paulo até ao presente.

Quer exposto nestas exatas palavras quer não, tem sido este o conteúdo de toda pregação que tem trazido vida e poder ao mundo através dos séculos.

Os místicos, os reformadores, os avivalistas, tem posto aqui a sua ênfase, e sinais, maravilhas e poderosas operações do Espírito Santo deram testemunho de aprovação de Deus.

Ousaremos nós, os herdeiros desse legado de poder, adulterar a verdade?

Ousaremos apagar com os nossos grosseiros lápis as linhas impressas ou alterar o modelo que nos foi mostrado no Monte?
Não o permita Deus. Preguemos a velha cruz e conheceremos o antigo poder.

Nota sobre o Autor: O Dr. A. W. Tozer era pastor da Southside Alliance Church, em Chicago. Ele é conhecido como um dos mais famosos pregadores deste século e como "um profeta" da nossa geração.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

A cruz é algo radical (A. W. Tozer)

A cruz de Cristo é a coisa mais revolucionária que já apareceu entre os homens.
A cruz dos velhos tempos Romanos não conhecia acordo; ela nunca fez concessões.
Ela venceu todas as suas disputas matando o seu oponente e silenciando- o de uma vez para sempre. Ela não poupou Cristo, mas o matou assim como os outros. Ele estava vivo quando O penduraram naquela cruz e completamente morto quando O tiraram dela seis horas mais tarde.
Isso era a cruz, a primeira vez que apareceu na história Cristã. Depois que Cristo foi levantado da morte os apóstolos saíram para pregar Sua mensagem, e aquilo que pregavam era a cruz.
Onde quer que eles fossem pelo mundo afora carregavam a cruz e o mesmo poder revolucionário ia com eles.
A mensagem radical da cruz transformou Saulo de Tarso e o mudou de um perseguidor de Cristãos para um crente gentil e um apóstolo da fé.
O poder da cruz transformou homens maus em bons. Ela livrou a longa escravidão do paganismo e alterou completamente toda a perspectiva moral e mental do mundo Ocidental.
Tudo isto ela fez e continua a fazer enquanto for permitido permanecer sendo o que era originalmente, uma cruz. Seu poder se foi quando foi mudada de algo de morte para algo de belo.
Quando os homens fizeram dela um símbolo, pendurando- a aos seus pescoços como um ornamento ou fizeram seu esboço diante das suas faces como um sinal mágico para repelir o maligno, então ela se tornou na melhor das hipóteses um fraco emblema, e na pior das hipóteses um fetiche positivo. Como tal ela é venerada hoje em dia por milhões que não sabem absolutamente nada sobre o seu poder.
A cruz alcança seu fim pela destruição de um padrão estabelecido, a vítima, e cria um outro padrão, seu próprio. Assim, ela tem sempre seu estilo.
Ela vence através da derrota do seu oponente e imposição da sua vontade sobre ele.
Ela sempre domina. Ela nunca se compromete, nunca negocia nem concede, nunca renuncia um ponto por motivo de paz. Ela não se importa com a paz; ela se importa somente em acabar com sua oposição o mais rápido possível.
Com perfeito conhecimento de tudo isto Cristo disse, “Se alguém quer vir após mim, negue- se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga- me” (Mt 16:24).
Assim a cruz não somente provoca um fim à vida de Cristo, ela também dá fim à primeira vida, a velha vida, de cada um dos Seus verdadeiros seguidores. Ela destrói o velho padrão, o padrão de Adão, na vida do crente e o conduz a um fim. Então o Deus que ressuscitou Cristo da morte ressuscita o crente e se inicia uma nova vida. Isto, e nada menos, é Cristianismo verdadeiro, entretanto não podemos deixar de reconhecer a divergência crucial deste conceito daquele defendido pelos membros evangélico de hoje.
Porém não ousamos qualificar a nossa posição. A cruz permanece bem acima das opiniões dos homens e para aquela cruz todas as opiniões devem finalmente ir para julgamento.
Uma liderança superficial e mundana modificaria a cruz para agradar os entretenimentos loucos dos religiosos que terão a sua diversão mesmo dentro do santuário; mas agir assim é procurar desastre espiritual e se expor ao perigo da ira do Cordeiro transformado em Leão.

Devemos fazer algo com relação à cruz, e somente uma de duas coisas podemos fazer: fugir dela ou morrer nela.
Se formos tão imprudentes para fugir devemos por este ato pôr de lado a fé de nossos pais e fazer do Cristianismo alguma outra coisa exceto o que ele é.
Então teremos deixado somente a vazia linguagem da salvação; o poder se apartará com nosso apartamento da verdadeira cruz.
Se formos sábios faremos o que Jesus fez; enfrentaremos a cruz e desprezaremos a vergonha pela alegria que está colocada diante de nós. Fazer isto é entregar todos os padrões das nossas vidas para serem destruídos e reconstruídos no poder de uma vida eterna. Descobriremos que isto é mais do que poesia, mais do que doce melodia e sentimento nobre. A cruz cortará em nossa vida onde ela fere mais, sem poupar nem a nós nem nossas reputações cuidadosamente cultivadas. Ela vai nos derrotar e levar nossas vidas egoístas a um fim. Somente então poderemos nos levantar em plenitude de vida para estabelecer um padrão de vida completamente novo, livre e repleto de boas obras.
A mudança de atitude em relação a cruz que vemos na ortodoxia moderna não prova que Deus tenha mudado, nem que Cristo tenha facilitado na Sua exigência de que carreguemos a cruz; antes significa que a Cristandade atual se afastou dos padrões do Novo Testamento.

Até agora temos mudado tanto que isto pode necessitar nada menos do que uma nova reforma para restaurar a cruz para o seu lugar correto na teologia e vida da Igreja.

Do livro: A Raiz do Justo.

Nota sobre o Autor: O Dr. A. W. Tozer era pastor da Southside Alliance Church, em Chicago. Ele é conhecido como um dos mais famosos pregadores deste século e como "um profeta" da nossa geração.

(Fonte: site Urro do Leão - http://www.urrodoleao.com.br)

sexta-feira, 13 de julho de 2007

A Fé Ri das Impossibilidades (Leonard Ravenhill)

Pedro na prisão! Que abalo!

Estamos muito longe da cena real para capturar a atmosfera de horror que os Cristãos sentiram neste dia.
Pedro foi movido do Pentecostes para a prisão, dos insultos para a lança. Ele foi guardado por dezesseis soldados.
Pergunte a si mesmo o porque de um homem indefeso necessitar de um semelhante grupo para vigiá-lo.
Poder-se-ia ser que Herodes temeu o sobrenatural, visto que ele soube que Jesus escapou de um grupo semelhante que O guardava?

Se Pedro tivesse sido cercado por cento e dezesseis soldados, o problema não seria aumentado nem a fuga seria menos certa.

Pedro não estava confinado somente pelas duas correntes, mas também pelas grossas paredes da prisão, pelas três divisões da prisão e finalmente por um portão de ferro.

Quando Pedro estava na prisão, a igreja organizou um plano para libertá-lo? Não.

Quando Pedro estava encarcerado, os crentes ofereceram uma petição a Herodes ou sugeriram um preço para oferecer aos legisladores para sua liberdade? Não.

Pedro tinha libertado outros na hora da oração; agora outros deveriam crer na sua libertação.

Com freqüência através do livro de Atos, que poderia ser chamado Os Atos da Oração, encontramos oração e mais oração.

Escave no livro e descubra este poder que motivava a igreja primitiva.

No capítulo doze de Atos encontramos um grupo que orava.

Apesar de um exército acampado contra Pedro, nisto aqueles crentes confiavam: havia um Deus que poderia e que livraria.

A operação de resgate que nunca falhou foi a oração. Não havia limites nas orações daqueles que fizeram intercessão por Pedro.
A oração era feita sem cessar pela igreja à Deus por ele. Eles não estavam preocupados se Herodes morreria ou não.
Eles não oraram para que eles pudessem escapar do destino de Pedro. Eles não pediram que eles tivessem outro êxodo para uma nação mais hospitaleira.

Eles oraram por uma pessoa: Pedro. Eles oraram por uma coisa: sua libertação.

A resposta provou o prometido: "E, tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis".

Alguns pobres intérpretes desta história têm disto que quando aqueles que oravam ouviram que Pedro estava à porta, não acreditaram. Eu não posso aceitar esta suposição.
Estou certo de que eles oraram com esperança.

Eu gosto de pensar que eles ficaram por um momento chocados com a instantaniedade da resposta. Eles poderiam ser escusados se tivessem levantado suas sobrancelhas quando Pedro disse: "Eu escapei facilmente com a escolta de um anjo" (Próxima vez que você passar na porta mágica automática em seu supermercado, lembre-se que a primeira porta a abrir-se de seu próprio acordo foi funcionada de cima!).

Libertações operadas por anjos parecem não encontrar lugar na nossa teologia moderna. Talvez gostaríamos que o Senhor respondesse nossas orações com o mínimo embaraço para nós. Além do mais, quem esperará que as filas angelicais sejam perturbadas para trazer libertação a uma alma que ora?
Porém, aconteceram resultados sobrenaturais para muitos dos santos que oravam nos dias apostólicos. O Senhor usou um terremoto devastador para a libertação do apóstolo.

A oração é uma dinamite.
Não há nenhuma arma fabricada contra a oração que possa neutralizá-la.
Algumas coisas podem atrasar as respostas à oração, mas nada pode parar o supremo propósito de Deus.

"Se tardar, espera-o". O primeiro requerimento na oração é crer.

- Crer que Deus é "galardoador dos que O buscam".
- Crer que Deus está vivo e que, portanto tem poder não somente para a libertação de Pedro, mas também para a nossa.
- Crer que Deus é amor e que Ele tem cuidado dos Seus.
- Crer que Deus é poder e, portanto nenhum poder pode opor-se a Ele.
- Crer que Deus é verdadeiro e, portanto não pode mentir.
- Crer que Deus é bom e que Ele nunca abdicará Seu trono ou falhará em Sua promessa.

Refletindo sobre a história de Pedro, fui repreendido, humilhado, envergonhado e atormentado. Por que? Porque há grandes santos de hoje em dia, Watchman Nee por exemplo, que por anos têm sofrido e têm permanecido cativos pelos comunistas e outros.
Muitos dos santos de hoje estão quietos na prisão.
O mesmo destino tem sucedido a algumas testemunhas escolhidas de Deus no Vietnã e em Congo.
Tais perigos a outros membros do Corpo demandam preocupação, concentração e consagração para um plano comprometido de oração em favor deles.
Eu temo que orações não têm sido feitas a Deus sem cessar por estes sofredores membros da família.

O Sr. Bunyan nos mostra seu Cristão cativo pelo Gigante Desespero no Castelo da Dúvida.
A chave para sua libertação foi Promessa.

Nós Cristãos estamos no cativeiro em muitos níveis hoje pessoais, domésticos, da igreja e de iniciativa missionária.
Mas as correntes se quebram e as masmorras caem quando a oração é feita pela igreja à Deus:

- Oração sem cessar;
- Oração que destrói nossa situação atual;
- Oração que nos drena de qualquer outro interesse;
- Oração que nos emociona por suas imensas possibilidades;
- Oração que veja Deus como Aquele que do alto governa, Todo-Poderoso para salvar;
- Oração que ria das impossibilidades e grite: "Será feito";
- Oração que veja todas as coisas debaixo dos Seus pés [de Deus];
- Oração que é motivada com o desejo pela glória de Deus.

A oração de um crente pode tornar-se um ritual.
O lugar da oração é mais do que território onde atiremos todas nossas ansiedades, preocupações e temores.
O lugar da oração não é um lugar para deixar cair uma lista de compras diante do trono de um Deus com infinito suprimento e ilimitado poder.

Eu creio que o lugar da oração não seja somente um lugar onde eu perca meus fardos, mas também um lugar onde eu receba um fardo.

Ele compartilha meu fardo e eu compartilho a Seu fardo. "Meu jugo é suave e meu fardo é leve".
Para conhecer este fardo, devemos ouvir a voz do Espírito. Para ouvir esta voz, devemos calar e saber que Ele é Deus.

Esta hora calamitosa nos assuntos dos homens demanda uma igreja mais saudável do que a que temos.
Esta manifestação evidente do mal na juventude e na violação dos mandamentos de Deus por todo o mundo requer uma fé que não recua.
Podemos deixar nossas espadas de oração enferrujadas nas bainhas da dúvida?
Poderemos deixar nossas desentoadas harpas de oração penduradas nos salgueiros da descrença?


- Se Deus é um Deus de inigualável poder e inacreditável força,
- Se a Bíblia é a imutável Palavra do Deus vivo,
- Se a virtude de Cristo é tão nova hoje como quando Ele primeiro fez a oferta de Si mesmo a Deus depois de Sua ressurreição,
- Se Ele é o único mediador hoje,
- Se o Espírito Santo pode nos ressuscitar como Ele fez como nossos pais espirituais,

Então todas as coisas são possíveis hoje.

Os mares estavam agitados, os ventos estavam uivando, os marinheiros estavam chorando, os mastros estavam voando, as estrelas estavam escondendo-se, o Euro-aquilão explodindo.
As pessoas estavam encolhendo-se e gritando, gemendo e suspirando. Somente um homem estava louvando. Todos estavam esperando a morte, exceto Paulo.
No meio de uma cena de desespero, se alguma vez houve uma, Paulo clamou: "Senhores, eu creio em Deus" (Atos 27).
Como as coisas parecem estar totalmente diferentes estes dias, eu vou me unir a Paulo.

Eu vou dizer com fé: "Senhores, eu creio em Deus". Você se unirá a mim?

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Vagas no Reino de Deus (Ricardo Gondim)

Chegou às minhas mãos um documento confidencial, com uma chancela em alto relevo, que diz: “Sala do Trono”.

É uma circular interna do Céu que descreve o perfil das pessoas que Deus procura para encarnarem os valores do seu Reino na terra.

Não me perguntem quem vazou esse papel tão sigiloso; realmente desconheço sua origem.
Só consigo comprovar sua autenticidade pelo conteúdo das propostas, a meu ver, coerentes com a Bíblia.

Transcrevo-o abaixo:

Procuram-se mulheres e homens que não vivam escravizados pelas mesmas obsessões que dominam as pessoas: riqueza, fama e poder.

Serão dispensados aqueles que correm alucinados, sempre perguntando: ‘Que comeremos, que beberemos? Ou: com que nos vestiremos?.

Não serão recebidos currículos de quem gosta dos lugares de honra, e de posar ao lado de pessoas consideradas importantes. Nenhum entrevistado pode vangloriar-se de seus feitos.
Sugere-se que seja considerado apenas o que se enleva com a grandeza das galáxias ou com a fragilidade das margaridas.

O candidato pré-aprovado deve estagiar em algum deserto e será despedido sumariamente aquele que não souber ouvir a voz dos ventos mais delicados; não se extasiar com o pôr-do-sol que colore o céu de vermelho; e não se calar diante das constelações que enfeitam as noites escuras com seus diamantes.

Para ocupar a posição de apóstolo, só se admitirá o que abrir mão deste título; será reprovado o candidato que afirmar, em algum ponto da entrevista, que se sente honrado com a possibilidade de continuar com a missão apostólica. O entrevistado precisará revelar discrição e total desinteresse para com os louvores humanos.
Não será admitido, em hipótese alguma, qualquer um que, mesmo de relance, demonstre estar cogitando um projeto próprio.
Está desqualificado o que insinuar, até inconscientemente, que gosta de dinheiro.
Será desprezado quem se esforçar para mostrar uma espiritualidade mais intensa que a maioria das pessoas.

Há grande necessidade de profeta, mas se exigirá um rigor maior no preenchimento dessa posição. O profeta será testado em sua capacidade de sentir o coração de Deus.
Numa primeira avaliação, o candidato será levado a conviver com os sofrimentos mais cruciantes da humanidade.
Será despedido sumariamente aquele que oferecer explicações teológicas para a dor universal. Antes, requer-se que o profeta saiba deitar seu ouvido no coração de Deus e sinta seus anseios e vibrações pela raça humana.
Reprove-se o que não verter lágrimas; não soluçar com a morte desnecessária de crianças; não se indignar com a volúpia dos que acumulam fortunas, não protestar contra a indiferença dos confortáveis; e não lutar contra os preconceitos racial, cultural e de gênero.

O candidato a evangelista deverá preencher os seguintes critérios: 1) Amar as pessoas, mais do que seu ofício. Portanto, é bom observar como reage ao sucesso ou ao fracasso. Será reprovado todo aquele que demonstrar extrema alegria pelo bom desempenho de alguma empreitada.
Será descartado, igualmente, o que se entristecer com o baixo rendimento de seus esforços. Somente estará apto para o ofício de evangelista quem aprender a amar, mesmo quando as pessoas resistem à sua mensagem.
Ser fiel é mais importante que bem sucedido. 2) Não se aceitará o orador empolado, que repita clichês, ou que maltrate o bom senso das pessoas com frases prontas. Quem fizer promessas irreais, responder ao drama humano com simplismos; se usar a mensagem do Evangelho com o intento de subornar ou coagir o amor das pessoas, será desconsiderado.

3) Terá desclassificação imediata, quem fizer convite de conversão, apelando para as emoções.
A entrevista qualificatória deve terminar no instante em que se perceber que o candidato a evangelista gosta de manipular e sensibilizar as pessoas com choros e frenesis.

Há vaga para pastor. Contudo, não se deve apressar o preenchimento dessa função. Só será admitido, candidato que já tenha caminhado extensamente com o povo.
É bom que conheça todo espectro social e saiba transitar entre ricos e pobres; doentes crônicos e atletas profissionais; patrões e empregados.
Como os pastores não podem viver trancados em gabinetes, é de bom alvitre que se avalie como se comporta quando prega para grandes auditórios, e como trata indivíduos.
O que demonstrar maior traquejo com multidões, mas evita o contato pessoal, será repudiado.
Todo pastor precisa caminhar de mãos dadas com famílias enlutadas; precisa saber esperar pela notícia de morte ao lado das ovelhas que choram no corredor da UTI; precisa conversar pacientemente com os jovens que lutam com sua sexualidade; e precisa abraçar carinhosamente os idosos.
É imprescindível que, vez por outra, chore quando oficiar casamentos.

Existe uma grande necessidade de mestre. Mas, para essa função, o candidato precisa apresentar seu currículo acadêmico, que será analisado de acordo com a capacidade e oportunidades de cada um.

Contudo, o futuro mestre não pode valorizar exageradamente a letra a ponto de matar o espírito dos textos. Ele deve revelar disposição de defender a verdade, principalmente quando ela estiver a serviço da vida.
Será desclassificado aqueles que, na defesa de suas convicções, demonstrar descaso existencial.
Deve-se pedir que cada candidato escreva ressonâncias a poesias, pintura ou música; deverão ficar de fora, os que mostrarem rigor exagerado no literalismo, na análise técnica da obra.
Não serve para essa função o que perde a beleza subjetiva, aquela que só se percebe com o coração.
Quando o entrevistado comentar que domina um determinado assunto, ficará sob suspeição até o final da entrevista.
A título de exercício, em cada argumentação do futuro mestre, é mister que haja contestação com pressupostos diferentes.
Caso se mostre intolerante, ou não ceda na arrogância de seu conhecimento, será reprovado”.

Surpreendi-me com integridade da Descrição de Funções do Reino Deus!

Como é fantástico que Ele continue à procura de cooperadores verdadeiros.

Aconselho que muitos candidatos se tranquem em seus quartos, dobrem os joelhos e se voluntariem; será uma honra verem-se incluídos para o nobilíssimo serviço de continuar o que Jesus começou.

Eu já me candidatei e aguardo minha aceitação. Mas, enquanto ela não chega, treino outros. Desejo que eles se tornem hábeis artesãos de uma nova história.

Soli Deo Gloria.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Orando Agressivamente (John MacArthur Jr.)

“Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu” (Mateus 6:10)

Muitas pessoas assumem que de alguma forma tudo o que acontece é a vontade de Deus, mas isto não é verdade.

Vidas destruídas por agressivos assassinatos e famílias rompidas por adultério não é a vontade de Deus. Crianças e adultos destruídos por abuso ou incapacitadas por doença não é a vontade de Deus. Ele usa o pecado e a doença para realizar Seus propósitos (Romanos 8:28), mas eles não são o Seu desejo.

No final das contas, Deus destruirá todo mal e cumprirá Sua vontade perfeitamente (Apocalipse 20:10-14), mas isto não aconteceu ainda.

Este é o porquê devemos orar para que Sua vontade seja feita na terra. Não podemos permitir que sejamos passivos ou indiferentes na oração.

Devemos orar agressivamente e não desanimar (Lucas 18:1). Foi assim que Davi orou.

Sua paixão pela vontade de Deus o compeliu a orar: “Faze-me entender o caminho dos teus preceitos; assim, falarei das tuas maravilhas...Correrei pelo caminho dos teus mandamentos, quando dilatares o meu coração. Ensina-me, ó SENHOR, o caminho dos teus estatutos, e guardá-lo-ei até o fim. Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei e observá-la-ei de todo o coração. Faze-me andar na verdade dos teus mandamentos, porque nela tenho prazer” (Salmos 119:27, 32-35).

“Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terreno plano.” (Salmos 143:10)

Mas Davi também orou: “Levante-se Deus, e sejam dissipados os seus inimigos; fugirão de diante dele os que o aborrecem. Como Se impele a fumaça, assim tu os impeles; como a cera se derrete diante do fogo, assim pereçam os ímpios diante de Deus. Mas alegrem-se os justos, e se regozijem na presença de Deus, e folguem de alegria” (Salmos 68:1-3).

Ele amava a vontade de Deus, mas também odiava tudo que se opunha a ela.

Quando você orar verdadeiramente para que a vontade de Deus seja feita, você estará buscando agressivamente Sua vontade para sua própria vida e se rebelando contra Satanás, seu maligno sistema mundial e tudo o mais que estiver em conflito com a vontade de Deus.

Pois a Palavra de Deus diz “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”
(Romanos 12:2)

Que o nosso Clamor diante de Deus seja: “venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Cristo e a Humanidade

Se olharmos para a Via Crucia, veremos um homem carregando uma cruz, sem ao menos merecer tal condenação...

Ele foi açoitado, crucificado junto com ladrões, mas não merecia...

Quantas ofensas, zombarias e calúnias ele teve que ouvir, mas não merecia...

Olhe agora para nós: Pecadores, falhos, miseráveis, que sem merecer fomos perdoados, restaurados e salvos através daquele homem, mas nunca merecemos isto...

Se fossemos parar para pensar no que mereceríamos, logo veremos que nós mereceríamos ser açoitados, injuriados, e cruficados no lugar dele, Mas ao invés disso, foi Ele que escolheu morrer por nós e em nosso Lugar...


Isto é a Graça de Deus, tão inesperada, que nos constrange e nos faz experimentar um amor tão puro, real, sacrificial, verdadeiro, tão altruísta (que se esvazia totalmente de si mesmo e de seus interesses em favor dos outros), um amor sempre presente e maior que o mundo inteiro.

A graça de Deus é a porta do Caminho para Deus (Jesus Cristo), que é um caminho para a misericórdia e o perdão de Deus.

"Pois o amor de Cristo nos constrange, porque julgamos assim: se um morreu por todos, logo todos morreram;
e ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. "

(2 Coríntios 5:14-15)

"Porque dificilmente haverá quem morra por um justo; pois poderá ser que pelo homem bondoso alguém ouse morrer.
Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. "

(Romanos 5:7-8)


Por que isso teve que acontecer ???

Se olharmos para a Criação, veremos que Deus escolheu criar um Ser a sua imagem e conforme sua semelhança.

Qual é a Imagem de Deus ?

Um Deus Criador, Soberano, que é Espírito é tem o domínio do Mundo Espiritual.

Qual é então a Imagem do Homem ? Semelhante a Imagem de Deus ?

Um homem que é Natural, para exercer domínio sobre um Mundo Natural, Criado com alguns atributos de Deus que o capacitam para isso, como por exemplo, a Inteligência, e soberania sobre todo e qualquer ser vivo na terra, e a capacidade de interagir com o mundo ao seu redor (sentidos NATURAIS: Tato, visão, audição, paladar, olfato).

Somos como se fosse pequenas imagens de Deus, não digo deuses, mas sim cópias em escala muito menor, que lembram o Criador, pois se assemelham com Ele, mas Ele é muito maior do que nós, pois somos apenas Criaturas Limitadas e mortais criadas por um Criador Ilimitado e Eterno.

Deus não criou Robôs, mas sim Seres que têm uma autonomia (liberdade e capacidade de pensar) assim como a Dele, e assim temos um domínio no Reino Natural Semelhante ao que nosso Criador tem no Reino Espiritual.

Mas ao Fazer isso, Deus sabia dos riscos que corria, e que essa criação poderia ser corrompida, e pela liberdade que Ele deu, eles poderiam vir a se afastar Dele.

Vejo as Duas Árvores que haviam no Jardim do Éden da seguinte forma:

- A Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal não seria para sempre proibida, mas seria para quando eles estivem maduros após andar com Deus, ou seja, seria o atestado de que eles já seriam aptos para serem julgados pela suas ações, pois já teriam o conhecimento necessário, como se fosse um diploma de faculdade.

- A Árvore da Vida somente seria consumida após isso, para que eles tivessem assim a Imortalidade.

O Objetivo de Satanás era que eles comessem do fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, mesmo sendo ainda ingênuos, e após isso comessem do fruto da árvore da Vida, para que ficassem eternamente condenados e separados de Deus, não como ele que escolheu isso voluntariamente ao se rebelar contra Deus, mas enganados por ele.

Mas Deus prevendo isso, logo os expulsou do Edén, para que não comessem do fruto da Árvore da Vida.

Com Isso, O Homem, que foi criado para ser da Família de Deus, ficou sendo rebelde, e com isso, parte da Família do diabo.

"Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira."
(João 8:44)

Mas Deus não deixou que isso ficasse assim, e colocou em ação o seu plano para a redenção da Humanidade, um plano que transformaria a maldição em benção.

"Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência (Satanás e o Pecado) e a sua descendência (Cristo); esta te ferirá a cabeça (Vitória Eterna de Cristo na Cruz), e tu lhe ferirás o calcanhar (a crucificação, morte e sofrimento temporais, mas vitória Eterna)."
(Genesis 3:15)

O Plano de Deus envolveu a Humanização de Deus (Jesus Cristo, que mesmo sendo filho de Deus, se fez filho dos Homens) (filipenses 2:5-9), para a participação dos homens na Natureza Divina (João 1:12, 2Pedro 1:3-4).

O Plano da Salvação de Deus foi que seu Filho (Divino) fosse feito Homem, e com isso, mesmo sem ter pecado, recebesse a condenação e o salário do Pecado (romanos 6:23) no Lugar do Homem (ou seja, sacrifício Vicário, em nosso lugar).


"Aquele que não conheceu pecado (Jesus Cristo, Filho de Deus), Deus o fez pecado por nós (condenado em nosso lugar, crucificado entre ladrões); para que nele fôssemos feitos justiça de Deus. "
(2 Coríntios 5:21)

"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor." (Romanos 6:23)

Quando Jesus Cristo estava na Cruz, uma de suas últimas Palavras foi: Já Está Consumado, onde ele Pagara pelo preço dos pecados do homens e logo após morrera...

Mas Ele Venceu a Morte e o Pecado, pois a morte é a conseqüência do Pecado e Aquele que não pecou foi morto sem merecer tal condenação.

E como era/é/sempre será puro e santo, como um cordeiro imaculado tomou sobre si toda a condenação pelo Pecado, tomou as chaves da morte e do Inferno, e é poderoso para livrar os que clamam por Ele e pela fé se aproximam dele.

"Jesus Cristo é o mesmo ontem, Hoje e Eternamente" (Hebreus 13:8)

"Eis que estou a porta e bato, quem ouvir a minha voz e abrir a porta, cearei com ele, e ele comigo" (Apocalipse 3:20)

"Vinde a mim vós que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei" (Mateus 11:28)

"O ladrão vem para roubar, matar e destruir; Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância" (João 10:10)

Jesus Cristo morreu por nós, e é nosso intercessor diante de Deus, cheguemos pois a Ele, e alcançaremos graça, perdão e amor nessa vida, e também a vida Eterna.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Ter uma Real Identificação com Jesus

"Quem quiser vir após mim, Negue-se a si mesmo, Tome a sua Cruz e siga-me"

Hoje no Mundo existem muitos Milhões de Cristãos, mas quantos de fato se preocupam em serem mais do que apenas alguém que é Cristão porque tem uma Religião, ou porque faz parte de uma Igreja, ou mais do que ter o rótulo de Cristão por admirar Jesus ?

Ser Cristão é ter uma identificação pessoal com Jesus, nada menos do que isso !

Ouvi certa vez uma pregação que dizia que a Igreja é a Noiva de Cristo, e por isso deve se divorciar de Tudo no Mundo que a afasta Dele.

E por isso, os Cristãos passam privações e até perseguições, mas Jesus Disse: "O Servo não é maior do que o Senhor, e se me perseguiram , certamente perseguirão a vós também, Mas se guardaram a minha Palavra, também guardarão a vossa." (João 15:19-21)

Jesus mesmo passou por privações:
- Quando estava prestes a nascer, não tinha vaga para Ele na Hospedaria.
- Quando Cresceu, Não Tinha Lugar em Sua Família, que se voltou para Ele.
- Foi para o Templo, e lá não havia lugar para Ele, e o templo se voltou contra ele.
- Quando Morreu, não havia Lugar para Enterrá-lo na Cidade e Ele foi enterrado fora da Cidade.

Porque temos que esperar ser aceitos em Todo Lugar por sermos Cristãos ?

Se o Mundo não pôde (nem hoje pode) suportar o Homem mais Santo que já existiu, por que eles nos suportam sendo que somos discípulos Dele ?

Será que estamos realmente Compromissados com Jesus ?

Será que não temos estatura Espiritual suficiente ?

Será que a nossa retidão não reflete na corrupção deles ?

Certa vez ouvi que o homem que deixou Jerusalém carregando uma cruz tinha certeza de uma coisa: que ele não voltaria mais.

O Mundo tem que estar crucificado para nós e não pode nos fascinar.

Seguir a Jesus é ter a certeza que Cristo vive em nós, e por isso o passado já se foi e tudo se fez novo, e não voltaremos a ser o que éramos antes.

Se essa for a nossa preocupação, com certeza seremos uma geração diferente, que é Sal da terra e luz do Mundo.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Crônicas de Nárnia e o Evangelho

Assisti ao Filme pela primeira vez na semana passada, e já tinha ouvido falar que o autor (C.S Lewis) baseou-se em muitos aspectos do Evangelho na criação do livro, e que foram amplificadas no filme.
Sabia que o autor era cristão, e que era ateu anteriormente, e que havia escrito vários livros cristãos, mas não tinha assistido ao filme ainda (nem lido ao Livro).

Vou citar algumas cenas em que percebi comparações com o evangelho de Cristo:

1º- O fato do armário (Natural) levar até ao mundo de Nárnia (Espiritual).

Isso nos mostra que Deus usou de meios naturais para revelar o espiritual aos homens, pois a Bíblia foi escrita por homens (natural), mas através da Revelação sobrenatural e Espiritual do Espírito Santo.

Se Você olhar uma Bíblia com os olhos naturais, você verá uma capa, Várias páginas, vários textos, e vários livros, números de versículos e capítulos, MAS...

Ao Ler com o coração, você vai ver que ela não é apenas um livro qualquer, mas que Ela te levará a conhecer a Deus, ao diabo (origem e causador do mal na terra), e a Jesus Cristo, que é a prova do Amor de Deus por nós, que morreu na cruz por nós, para nos salvar e nos tornar filhos de Deus.

2º - Apenas a menina (Lucy) entra e depois o seu irmão, mas os irmãos mais velhos não vêem nada no primeiro momento...

Jesus disse: "quem não se fizer como uma criança, não entrará no reino de Deus "

E é por isso que Jesus quer que creiamos Nele, entreguemos nossa vida a Ele, morramos para o pecado, e nasçamos de novo Nele, como novas Criaturas e Filhos de Deus (como Crianças).

A Bíblia diz "seja excelente para o Bem e inocente para o mal”, querem melhor exemplo disso do que crianças?

3º - A Figura do Diabo representado através da Feiticeira Branca, que diz ser rainha de Nárnia.

O Diabo acha que é o dono do mundo, mas ele é mentiroso.

Ele roubou o controle do mundo (que foi dado por Deus ao Homem) através do pecado de Adão...

Ao enganar Edmund com os doces e a astúcia, vemos que o diabo engana os seres humanos com as tentações...

Tentações essas que no inicio são boas (aparentam ser), mas depois aprisionam, escravizam e maltratam as pessoas.

4º O poder do pecado e a Graça de Deus.

A Lança da Feiticeira simboliza o pecado, que aprisiona, e faz separação entre o homem e Deus.

Percebam que no início do filme, Nárnia está congelada, fria, sem cor e cinzenta...

E esse mesmo gelo aumenta a coroa da feiticeira.

O pecado no mundo faz com os homens estejam longe de Deus (Isaías 59:1-2), que Criou o ser humano com livre-arbítrio, e respeita essa Liberdade, sem forçar o Homem a Crer Nele e ter comunhão com Ele por obrigação.

Por isso, a Bíblia diz que "o Mundo Jaz no Maligno".

5º - A Intercessão e a Libertação de Edmundo.

Ao falarem com Aslan sobre a prisão de seu Irmão (oração e intercessão), Ele manda (resposta da oração) seus guerreiros (anjos) para combaterem com os servos (demônios) da feiticeira (diabo).

Se vocês observarem, verão que poucos guerreiros (anjos) derrotam facilmente muitos demônios, ou seja, Deus é soberano e poderoso.

6º - O Pecado dos Homens e o Perdão Incondicional de Jesus.

Aslan perdoa Edmundo, e diz "Seu passado está limpo para mim, você está perdoado".

A Bíblia diz isso em II Coríntios 5:17 "Todo Aquele que está em Cristo é nova Criatura, o Passado já se foi e eis que tudo se fez novo” ·

7º - A Feiticeira vai a Aslan, acusa Edmundo e diz que segundo a regra de Nárnia, Edmundo é dela agora, e tem que pagar pelo que fez.

"O Salário do Pecado é a Morte...” (Romanos 6:23a)

Mas Aslan Diz que vai se entregar no Lugar de Edmundo.

"Mas o Dom Gratuito de Deus é a vida Eterna" (Romanos 6:23b)

8º- Aslan se entrega em sacrifício por Edmundo.

Ali vemos uma Representação da Crucificação, e vemos que Jesus entregou a si mesmo por nós. (Isaías 53)

9º - Mas Ele Ressuscita e explica o conceito do sacrifício Expiatório de um Inocente, e diz que sem derramamento de Sangue, não há perdão.

Jesus é o Sacrifício perfeito e eterno.

Jesus nunca Pecou, mas pagou em nosso Lugar pelo preço do Pecado, que é a Morte.
A Morte reina no Mundo por causa do Pecado, tipo uma lei de ação e reação, por causa do Pecado de Adão.


(Vejam isso em Romanos 5:12-19)

10º Uma Hipótese sobre o Porquê do Nome Aslan.
O personagem se chama Aslan porque simboliza que Jesus é o segundo Adão.
(Adão em Inglês -> Adan)

“Assim também está escrito: O primeiro homem, Adão, tornou-se alma vivente; o último Adão (Jesus Cristo), espírito vivificante”.
(1Coríntios 15:45)

11º - Peter ganha de Presente uma Espada e um Escudo.

Que simbolizam a Espada do Espírito (Palavra de Deus) e o Escudo da Fé.
(Efésios 6:10-17)

12º Na hora da Batalha, Edmundo quebra a Lança da Feiticeira com a espada.

Nisso vemos que através da Palavra de Deus (Espada) podemos quebrar o poder do Pecado em Nós.
"Conhecereis a Verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32)

E Davi, no Salmo 119 diz: "Guardei a Tua Palavra em meu coração para não pecar contra Ti”·

13º Aslan Vivifica os que foram petrificados pela lança da Feiticeira.

Só Jesus Pode Vivificar aqueles que estão mortos no Pecado!

"Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo,
segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de desobediência, entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos;
e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais.
Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),
e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus"
(Efésios 2:1-6)

14º As Crianças são Coroadas e tem seus nomes mudados: A Formação da Igreja de Cristo.

"Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”;
(1 Pedro 2:9)

15º A questão do tempo em Nárnia

Eles saem de Nárnia, e parece que passou muito tempo, mas o tempo está no mesmo lugar em que quando entraram lá através do Armário.

Um dia para Deus é como 1000 anos e 1000 anos como um dia.

16º Eles conversam com o Tio sobre Nárnia (a segunda vinda de Jesus, e o arrebatamento da Igreja):

E Ele os fala que Aslan (Jesus) vai voltar quando menos esperarem, e que eles devem manter seus olhos abertos, ou seja: Vigiar!

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Nada Era Dele...

- O berço que Ele usou na estrebaria, por acaso era dEle ? - Era emprestado!

- E o manso jumentinho,em que, em Jerusalém, chegou montado e palmas recebeu pelo caminho, por acaso era dEle?- Era emprestado!

- E o pão - o suave pão que foi, por seu amor, multiplicado,alimentando toda a multidão, por acaso era dEle?- Era emprestado!

E os peixes que comeu, junto ao lago e ficou alimentado, esse prato que usou por acaso era dEle?- Era emprestado!

- E o famoso barquinho? aquele barco em que ficou sentado,mostrando à multidão qual o caminho, por acaso era dEle? - Era emprestado!

E o quarto em que ceou ao lado dos discípulos, ao lado de Judas, que o traiu,de Pedro, que o negou, por acaso era dEle?- Era emprestado!

- E o local tumular,que depois do calvário, foi usado e de onde havia de ressuscitar,o túmulo era dEle? - Era emprestado!

- Enfim, nada era dEle! Mas, a coroa que Ele usou na cruz e a cruz que carregou... e onde morreu,essas eram, de fato, de Jesus!

"o berço, o jumentinho, o suave pão, os peixes, o barquinho, o quarto e a sepultura, eram dEle a partir da criação: "Ele os criou" - assim diz a Escritura...

Mas a cruz que Ele usou, a rude cruz, a cruz negra e mesquinha onde meus crimes todos expiou, essa não era dEle, Essa cruz era minha!!!

"Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.

Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós.

Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca; como um cordeiro que é levado ao matadouro, e como a ovelha que é muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a boca.

Pela opressão e pelo juízo foi arrebatado; e quem dentre os da sua geração considerou que ele fora cortado da terra dos viventes, ferido por causa da transgressão do meu povo?

E deram-lhe a sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte, embora nunca tivesse cometido injustiça, nem houvesse engano na sua boca.

Todavia, foi da vontade do Senhor esmagá-lo, fazendo-o enfermar; quando ele se puser como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos.

Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo justo justificará a muitos, e as iniqüidades deles levará sobre si."
(Isaías 53:4-11)

A biblia está cheia de erros...

- O primeiro erro foi quando Eva duvidou da Palavra de Deus;
- O segundo aconteceu quando seu esposo fez o mesmo;

- E erros e mais erros ainda estão sendo cometidos...
- Porque as pessoas insistem em duvidar da Palavra de Deus.

A Bíblia está CHEIA de contradições:

- Ela contradiz o orgulho e preconceito;
- Ela contradiz a lascívia e a desobediência;
- Ela contradiz o seu pecado e o meu.

A Bíblia está CHEIA de falhas:

- Porque Ela é o relato de pessoas que falharam muitas vezes;
- Assim foi com a falha de Adão, Caim e Moisés;
- Bem como a falha de Davi e a de muitos outros que também falharam.

- Mas Ela é também o relato do Amor infalível de Deus por você, afinal não é todo mundo que perdoa alguém que comete um monte de erros...

Deus NÃO ESCREVEU a Bíblia:

- Para pessoas que querem jogar com as palavras;
- Para aqueles que gostam de examinar o que é bom mas sem fazê-lo;
- Para o homem que não acredita porque não quer.

O Homem moderno DESCARTOU os ensinamentos da Bíblia:

- Pelas mesmas razões que outros homens tem descartado através da história;
- Por grande ignorância a sua verdadeira mensagem e conteúdo;
- Por Intransigente apatia em recusar, apenas considerar suas declarações;
- Bem como conhecidos pseudo-cientistas posando de críticos honestos estão fazendo;

Somente uma pessoa PRECONCEITUOSA acreditaria que:

- Os ensinamentos Bíblicos são passados e irracionais, sendo princípios arcaicos e sem propósito;
- A Bíblia está cheia de discrepâncias e afirmações inaceitáveis;
- Ela só poderia ser trabalho irrelevante e não inspirado de meros homens.

A Bíblia é, afinal, somente mais um LIVRO RELIGIOSO:
- Para milhares que não se arriscam em serem honestos consigo mesmos e com Deus;
- Para aqueles que tem medo de aceitar o desafio do próprio Deus a um exame honesto;
- Para aqueles que não querem examiná-la a fundo porque Ela diz verdadeiramente como os homens são.

E você não pode ENTENDER ou CONFIAR no que a Bíblia diz:

A menos que você esteja disposto a considerar as evidências e encarar a face do AUTOR!

segunda-feira, 26 de março de 2007

Reflexão sobre oração - Parte II...

Meditando na oração do Pai-Nosso, vemos que ela é o Raio-x do que é fundamental para a nossa Oração, nela Jesus nos ensina a orar.

Ele nos ensina que:

- Pai-Nosso que estás no céu:

Nesse trecho, vemos Jesus nos falar que a oração é dirigida a Deus, e mais do que isso, ao nosso Pai Celestial.
É como se Jesus (que é o Unigênito Filho de Deus) falasse para você: "Olha, quando você for orar, pode chamar o meu Pai de seu Pai também... "
Fomos Adotados por Deus pela fé em Jesus ! (João 1:11-13)

- Santificado Seja o Teu Nome:

Aí é a necessidade que temos de reconhecer que Deus é Santo, habita nas Regiões Celestiais, e que é Tão Santo que deve ser sempre honrado, a tal ponto que os anjos tampam o rosto com suas asas e se prostram diante de sua Presença;

Nessa Parte, Veja como se Jesus te Falasse: "Pode Chamar o meu Pai de seu Pai, mas saiba que Ele é muito diferente de seu pai natural, pois este tem(ou tinha) defeitos, e ainda que te ame (ou te Amou), nem sempre saberá (ou soube) demonstrar direito, Mas meu Pai é Eterno e Perfeito, e sempre te Amará, sempre saberá demonstrar seu amor, e nunca te será Ausente, por isso HONRE-O !

- Venha a Nós o Teu Reino:

Você tendo um Pai Eterno, Santo e Perfeito, Terá que Procurar viver segundo os propósitos Dele, ser um Filho Obediente, e gostar do que o Seu Pai Gosta, e Buscar o que Teu Pai busca, Dar importância ao que o seu Pai dá Importância.
Nisso vemos que não podemos ser Egoístas na oração.

Não podemos fazer com que nossa oração seja esta:
"Ó, Deus. Venha a VÓS o MEU Reino"

Quando as Nossas maiores procupações e súplicas na oração dizem respeito a nossa vida e nossos interesses particulares, é examente assim que estamos orando.

Pedir a Deus que seu Reino venha tem três implicações:

-Deixar que Deus implante os Valores do Reino na Sua Vida, e a Tranforme inteira.
- Ser Propagador do Evangelho, Implantantando o Reino de Deus na Sua Casa, Trabalho, Faculdade/escola, Bairro, cidade...
- Aguardar a Vinda de Jesus e denuciar a Corrupção, Pecado, e Injustiça, sabendo que todo mal será Julgado, e por isso, devemos Vigiar !

Quando dizemos Venha a Nós o Teu Reino, temos que começar a nos preparar para viver o Reino aqui, pois viveremos no Reino Eternamente, e isso me lembra:

"Prepara-te, ó Israel, Para te Encontrar com o Senhor teu Deus"
(Amós 4:12)

Seja Feita a Tua Vontade:

A Vontade de Deus é sempre melhor do que a Nossa, pois ela é boa, perfeita e agradável, e Ele nos ama...

Jesus (como Homem) tinha medo da Morte, e quando orou nos Getsêmani, ele chorou de aflição e disse:
"Pai, Se for possível, Passa de mim esse câlice (de sangue, de dor, de sofrimento e de aflição), MAS não se faça a minha vontade, mas a Tua."

A Vontade de Jesus era não sofrer a Dor e o sofrimento da Morte, mas Ele se rendeu a Vontade do Pai, que era muito melhor, pois era gozar da Glória da Ressureição, e da Vitória Eterna Dele e por Ele NOSSA Também !

-Assim na Terra Como no Céu:

Sabemos que Deus é Rei Soberano no Céu, e sobre Tudo governa, e isso é um convite para que Ele estenda o mesmo governo sobre nossas vidas.

- O Pão nosso de Cada Dia nos dai Hoje:
É Se Colocar na Dependência de Deus e na benção de Seu Cuidado, fidelidade e provisão, isto é, Confiar no Jeová Jihré, o Deus da Provisão.

- Perdoai as Nossas Dívidas (ofensas), assim como Perdoamos nosso devedores (quem nos tem ofendido):

Essa afimação pode ter duas implicações Práticas:
- Pedir que Deus nos Perdoe, pois Nós perdoamos as pessoas também
- Pedir que Ele nos Capacite com o Perdão Dele em nosso coração para que aprendemos a perdoar aos outros Como Ele também nos Perdoa.

- E Não nos deixe Cair em Tentação:

Esse é o Momento que você apresentará sua fraquezas, falhas, e as tentações que tem sofrido, e pedirá que Deus te ajude, te Fortaleça, e te Liberte.Isso é o Reconhecimento que Você sabe que Deus é Santo, e quer que Sejamos santos, e busca a santificação em sua vida.

- Mas Livra-nos do Mal:

Momento de Batalha espiritual, onde você pedirá livramento de Deus em sua Vida, familiares, e amigo, que tem sido aflingidos e atacados pelo inimigo de nossas Almas.

- Pois Teu é o Reino, o Poder, e a glória para Sempre:

Aqui você reconhece que Tudo é de Deus, e sempre continuará sendo...

Amém: Concordância geral da Oração, e do compromisso com Deus, e certeza de que Ele te ouviu.

Baseado nesses tópicos, Sabemos como Jesus quer que oremos, e então mãos a Obra, oremos sempre então...

"Alegrai-vos na esperança, sedes pacientes na tribulação, PERSEVERAI NA ORAÇÃO ! "

Reflexão sobre Oração..

Quando penso naquele versículo: "Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites." (Tiago 4:3) , logo me lembro das palavras de Jesus sobre isso:

"E qual o pai dentre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente?" (Lucas 11:11)

Essa semana ouvi uma pregação que falou que as pedras das beiras dos Rios de Israel (os seixos) eram parecidas com os pães asmos que os judeus faziam, e que nos rios existiam também muitas cobras-d'água e que comportavam como se fossem peixes.

Imagino os seres humanos como crianças na beira do rio falando com os pais: "Pai, Quero aquele Pãozinho." Ou então: "Pai, Quero aquele peixinho verde, magro e comprido"

Qual Pai daria o que eles pedem sabendo que lhes faria mal ?

Qual pai daria um carro a um filho sem habilitação ou mesmo menor de idade ?

E se nós que somos maus nunca faríamos isso, imagine Deus...


Mas ao Contrário: Ele dará o Espírito Santo aos que lhe Pedirem, sabem Por quê ?

"Do mesmo modo também o Espírito nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis. " (Romanos 8:26)

E Lembrem-se: A Vontade de Deus é sempre melhor do que a Nossa, pois ela é boa, perfeita e agradável, e Ele nos ama...


Que Deus nos abençoe...

quinta-feira, 22 de março de 2007

Refletindo a Fé com a Oração do Pai-Nosso !

- Não posso dizer: "Pai": se não demonstro minha relação de filho;
- Não posso dizer:"nosso": se vivo num compartimento espiritual de onde nada sai e nada penetra, se penso que no céu está reservado um lugar para minha denominação e para mim;
- Não posso dizer: "que estás no céu": se estou tão ocupado com a terra que não ajunto tesouros lá;
-Não posso dizer: "Santificado seja o Teu nome": se eu, que sou chamado pelo Teu nome, não sou santo;
- Não posso dizer: "venha o Teu reino": se não me preparo para entrar nele;
- Nao posso dizer: "seja feita a Tua vontade": se eu estou discutindo, resistindo e sou desobediente à Sua vontade para comigo;
- Não posso dizer: "assim na terra como no céu": se eu não estou preocupado para dedicar minha vida ao seu serviço;
- Não posso dizer: "o pão nosso de cada dia nos dai hoje": se estou vivendo da experiência do passado, ou se não quero depender de Deus;
- Não posso dizer: "perdoa-nos as nossas dividas assim como nós perdoamos aos nossos devedores": se guardo rancor contra alguém, não penso em perdoar, mas só em me vingar;
- Não posso dizer: "não nos deixe cair em tentação": se eu de livre e espontânea vontade me lanço ao pecado ou fico onde provavelmente poderei ser tentado;
- Não posso dizer: "livrai-nos do mal": se nem sei que o mal não são as pessoas, mas sim seres espirituais da maldade, e se não estou preparado para entrar na batalha espiritual com a arma da oração;
- Não posso dizer: "Teu é o reino": se não concedo ao Rei a obediência de um sudito fiel;
- Não posso dizer: "Teu é o poder": se temo o que os homens me possam fazer, ou o que os vizinhos possam pensar de mim;
- não posso dizer: "Tua é a glória": se estou procurando a minha própria glória;
- Não posso dizer: "para sempre": se meu horizonte está limitado pelas coisas do tempo;
- Não posso dizer: "AMEM": se eu também não acrescentar "CUSTE O QUE CUSTAR" vou viver dessa maneira, pois estou fazendo esta oração honestamente e não da boca pra fora.

Um jeito diferente de olhar para o Salmo 23

O Senhor é o meu Pastor...Isto é relacionamento!
Nada me faltará...Isto é suprimento!
Caminhar me faz por verdes pastos...Isto é descanso!
Guia-me mansamente a águas tranqüilas...Isto é refrigério!
Refrigera minha alma...Isto é cura!
Guia-me pelas veredas da justiça...Isto é direção!
Por amor de seu nome...Isto é propósito!
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte...Isto é provação!
Eu não temeria mal algum...Isto é proteção!
Porque tu estás comigo...Isto é fidelidade!
A tua vara e o teu cajado me consolam...Isto é esperança!
Unge a minha cabeça com óleo...Isto é consagração!
E o meu cálice transborda...Isto é abundância!
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida...Isto é benção!
E eu habitarei na casa do Senhor...Isto é segurança!
Por longos dias...Isto é eternidade!

"O que é mais valioso não é o que nós temos em nossas vidas, mas QUEM nós temos em nossas vidas."

domingo, 11 de março de 2007

As Mãos de Jesus

"...E como se fazem tais milagres por suas mãos?" (Marcos 6:2)

Uma pequena menina tinha uma mãe muito bonita, exceto as mãos que eram ressecadas e com horríveis cicatrizes.
Durante muito tempo a menina relutou em perguntar à mãe o que havia acontecido mas um dia chegou quando pôde fazer a pergunta sobre o motivo de suas mãos serem daquela forma.

A mãe lhe contou que quando ela era ainda muito pequena, um incêndio tomou conta rapidamente da casa onde moravam.
Ela conseguiu chegar ao andar superior, onde a menina dormia no berço, e com a ajuda do Senhor pôde retirá-la de lá e levá-la para fora, em segurança.

A menina nada sofrera, mas suas mãos acabaram ficando bastante queimadas.

Ao ouvir o relato da mãe, a menina, soluçando e com muita ternura lhe falou: "Mamãe, você sabe que sempre admirei seu belo rosto, seu sorriso, seus olhos.
Mas agora eu quero lhe dizer que nada é tão lindo quanto suas mãos. Como eu amo você, mamãe!"

As mãos do Senhor alimentaram a multidão no deserto, repartindo os poucos pães e peixes. Elas purificaram o leproso no caminho. Amassaram o barro que foi colocado nos olhos do cego para que tornasse a ver. E quando disse a Tomé: "Veja aqui as minhas mãos," edificou, não apenas nele, mas em todos os apóstolos, uma fé forte e duradoura.

Aquele que deixou a glória dos céus fazendo-se carne por nós, morreu em uma cruz para que tivéssemos os pecados perdoados e fôssemos salvos. Ele traz em suas mãos compassivas as cicatrizes que serão, para nós, uma lembrança eterna de seu grande amor.

As mãos de Jesus poderão transformar a situação difícil em que você vive em raros momentos de esplendor e alegria.

Basta que você creia nisso e se deixe conduzir por elas.

Entregue sua vida nas mãos Daquele que se entregou por você, pois Ele quer cuidar de você !

sexta-feira, 9 de março de 2007

7 coisas que você precisa saber

Certa vez um avião monomotor viu-se obrigado a fazer uma aterrissagem de emergência em plena selva amazônica. Embora os dois tripulantes tivessem me deixado a aeronave sem ferimentos graves, não puderam considerar-se a salvo.

Os aparelhos de navegação e o rádio haviam sido danificados, e não traziam bússola para se guiarem naquela imensidão verde.

Depois de ficarem andando em círculos durante vários dias, foram vencidos pela fome e pela sede. Se Possuíssem uma bússola, haveriam de ter alcançado uma cidadezinha que não distava muito dali.

O mesmo pode estar ocorrendo com você. Você tem procurado de todas as formas encontrar um caminho, e sempre acaba voltando ao mesmo lugar. Para encontrar este caminho, há sete coisas que você precisa saber:

I - TODA A HUMANIDADE ESTÁ MERGULHADA NO PECADO: Em primeiro lugar, você precisa saber que toda a humanidade acha-se mergulhada no pecado. Ouça o que a Bíblia diz: Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Romanos 3.23).

II - O PECADO FAZ SEPARAÇÃO ENTRE O HOMEM E DEUS: É a própria Palavra de Deus quem o afirma: "Vossas iniqüidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça" (Isaías 59.2).

III - JESUS O SEU ÚNICO SALVADOR. ELE QUER LIBERTÁ-LO DO PECADO: Reconheça, agora, que Jesus é o único caminho: "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4.12).

IV - SOMENTE JESUS CRISTO PODE DAR-LHE A VIDA ETERNA: "Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não terá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece" (João 3.36).

V - VOCÊ PODE TORNAR-SE UM FILHO DE DEUS: Sim, você pode tornar-se filho de Deus: "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem no seu nome" (João 1.12).

VI - VOCÊ PODE TER PAZ E SER FELIZ: Como filho de Deus, você desfrutará de uma paz que o mundo não conhece: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou: não vo-la dou como o mundo a dá" (João 14.27). Agora, que você já deu estes seis passos, dê o último. E, assim, Deus fará uma obra maravilhosa em sua vida.

VII - DEUS AMA VOCÊ: Sim, Deus ama você! O que você está esperando? Aceite agora mesmo a Cristo. Somente Ele pode conduzir você ao porto seguro.